terça-feira, 18 de agosto de 2009

Só o amor entende

Eu sempre achei que estava no controle
Sempre pensei que tudo era previsível
Que minhas palavras sempre me ajudariam
Que minhas respostas viessem na hora certa
Que a emoção não comprometeria a frieza do raciocionio
Eu escrevo, e quando escrevo sou maquina
Enganados aqueles que acreditam nos versos
Nos textos e nas frases de efeito
A emoção de um poema é a frieza de meu raciocinio
Pois quando o raciocinio ferve de sangue e sentimento
A emoçao das palavras se tornam nulas
Não vejo nada alem do óbvio
Meus passos se perdem
Minhas respostas não chegam
E acabo por chegar no imenso lugar comum
Das rosas vermelhas, do coração apaixonado
E de todas essas coisas bregas que só o amor entende!

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