sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O homem barata.

O homem barata
Queria ir trabalhar
O homem barata
Acordou cheio de patas
Teve medo de perder o emprego
Machucou sua carapaça
O homem barata
Antes de ter carapaça já era inseto
Já vivia pelos cantos
Se escondia no escuro dos pensamentos
Fechado em seu quarto
O homem barata tinha prazeres simples
Tinha medo de ser pisado e esmagado
Pois nunca foi humano
Sempre foi barata

Um comentário:

Ricardo Esteves disse...

se alguém ainda lê esse blogue saiba que esse poema não é tão meu assim, é baseado em A metamorfose Kafka

Outro começo de noite

Outro começo de noite