sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Disparada em um brilho

Disparada em um brilho
Sem distancia
Não há o que não alcance
Sua mente cansada

Atônita por uma noite em aberto
Segredos são repetidos
Que não mudam em nada
São reflexos de uma mesma hora
Ontem foi hoje como acontecerá amanha

Nada se completa
Como em um dia
Antes de antigamente

Fala-se em honra
Sem entender os preceitos
Costumes fundamentam a verdade
Esquecidos os principios
Perdidos em qualquer esquina
No caminho do desprezo

A reprodução imperfeita da justiça
Norteia a consolidação da injuria
Nada se cria, tudo se reproduz
Sua mente é um labirinto
Caminhando por túneis
Onde idéias não encontram saída

Guida por uma luz
Que ofusca a clareza
Não há distinção
Não há liberdade
Somos todos iguais

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Outro começo de noite

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