terça-feira, 2 de junho de 2009

É cego o que se esconde!

Ser o que esperam
Sem saber o que acontece
Seguindo um padrão
Não vou não
Causando uma impressão
Tira fora o coração
Seguindo um padrão
Não vou não

Se é o que se acredita
Se acredita no que se vê
Se pensa no que se sente
Esconde o sentimento
E segue o que se vê

É cego o que se esconde!

Quero fechar os olhos
Abrir de novo
Ver diferente
Imagens atraem
Causam ilusão
São água no asfalto
Em dias de sol
Estar só nem sempre é solidão

Tudo que parece
Nem sempre é
Some na noite

A maquiagem desaparece
Na hora de lavar o rosto
A realidade desce
Com a cabeça no travesseiro
Em uma reflexão

Se maldade é sinonimo de força
Autoridade de autoritarismo
Se inteligencia é má conduta
E má conduta é compaixão
O que ficou então ?

Padrão e lógica
Em vão
Sentidos deturpados

Tento recobrar a razão
Sem ser um produto

O que não se vende
Não tem valor

Sem valor
Brega e ultrapassado
Sigo meu coração

5 comentários:

Anônimo disse...

E vc chama isso de bobinho...
Bobinhos são os que não creem por nao ter visto.
E como diria um filme bobinho chamado "A walk to remember", "eu não preciso de motivos para por Deus a prova".

As vezes me perguntam, o que vc diria pra Deus se Ele estivesse diante de vc...
O que eu diria???
Porque no futuro do preterito?
Se Ele vivo está no corpo e no sangue, eu creio estar diante dele quando o adoro no Santissimo Sacramento.
Se a nossa fé fosse do tamanho de um grao de mostarda, removeriamos montanhas...
Mas tropeçamos nas pedrinhas por falta de convicção!!!

Ricardo Esteves disse...

já ate sei quem comentou..
auishaiushiasa
minha fonte inspiridora
é, "Se a nossa fé fosse do tamanho de um grao de mostarda, removeriamos montanhas..."
muito lindo isso x)
cada pequena postura muda algo não é mesmo.. não tenhamos medo da fé !
z)

Gabriela Domiciano disse...

"Imagens atraem
Causam ilusão"

cada vez mais eu tenho tido certeza disso!

Paulo disse...

É intenso,
É cego.
É isso

Abraço

tutaméia disse...

..o som das batidas de cada rima
No papel revelam com clareza a agonia dos suspiros silenciados.

Pálido é o cheiro das palavras mortas.
E a ausência de gritos sufoca velhos encantos.

Ao apertar os olhos sinto o orvalho frio enferrujar as rugas talhadas pelo calor infernal dos raios.
Vejo o gosto do orvalho se destruir ao impactar bruscamente com a terra seca que pesam meus pés.

Esvaeceu certo prazer de mim pra alguma direção sem sentido algum.

Vejo-me numa espontaneidade premeditada.
Onde com leve rispidez meu corpo se fantasia num misterioso esconder de sensações prazerosas.
Disfarço na multidão verdades somente vistas dentro de paredes vazias de outro alguém...

Outro começo de noite

Outro começo de noite