terça-feira, 24 de agosto de 2010

Não precisamos marchar

Instinto humano
Fundamentando o estado
Fundamentando tudo
O que é razão
O que é sentido
Na base subjetiva
A mera vontade
De um qualquer
Que não conhece nada
Que não conhece o povo
Regendo exércitos
Movimentando tropas
Invisíveis em si
Homens marcham
Seguem os devaneios
Da maquina incoerente
Do estado forte
Da massa uniforme
De juízes técnicos
De legisladores cegos
Seguindo em frente
Os invisíveis marcham
São números na manobra
No contorno beligerante
Dos sonhos de um louco
Das ânsias de um burguês
Não precisamos marchar
Nós que não temos nome
Não precisamos marchar

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