domingo, 10 de outubro de 2010

Labirintos

Disparado em um brilho
sem distancia
não há o que não alcance
sua mente cansada

atento por uma noite em aberto
segredos são repetidos
que não mudam em nada
são reflexos de uma mesma hora
ontem foi hoje como acontecerá amanha

nada se completa
como em um dia
antes de antigamente

fala-se em honra
sem entender os preceitos
costumes fundamentam a verdade
esquecidos os princípios
perdidos em memorias vagas

a reprodução imperfeita da justiça
norteia a consolidação da injuria
nada se cria tudo se reproduz
sua mente é um labirinto
entre tuneis
onde idéias não encontram saída
guiado por uma luz
que ofusca a clareza
não há distinção
não há liberdade
somos todos iguais

Um comentário:

bisturi disse...

Gostei imenso do que escreves...
PARABÉNS

Outro começo de noite

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