quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nosso heroi

Sem muito em que se segurar
Foi andando nosso herói
Sem muitas virtudes
Foi andando nosso herói
Dando jeito em tudo
Conquistando os passantes
Foi largando seu erro primeiro
E se aprimorando
O nosso herói

As regras não lhe eram simpáticas
Aprendeu a se virar sozinho
Não prestava contas
O nosso herói

Inocente em suas culpas
Não sabia o que fazia
Arranjou protetores
Venceu detratores
Nada lhe parecia difícil
Em todo momento uma alegria
A cada dia
A cada dia que vencia
Ia vencendo muito
Uma aposta no acaso
Promessa de fracasso
Nosso herói resistia
Sem orientação
Um vento o levava
Como uma folha que caia
Nosso herói não sabia
Mas ele resistia
Vencia, vencia
Com alegria

Mãos estendidas
Encontrava
Como quem procurava
Como quem pedia
Pra não ficar sozinho
Pra não ver o escuro

Nosso herói,
Ah o nosso herói,
Aprendeu a não ter direção
Selvagem de criação
Sem certo ou errado
Sempre sorrindo
Pra quem não espera nada
Tudo é uma grande conquista
Sem perspectiva
Ele só vivia

Dando um jeito atento
Selvagem de sentimento
Pensamento inocente, incoerente..
Tendo pecado por nascimento
A culpa não era bem sua,
Ele não queria, não queria...
Mas nosso herói é assim
Erro de um deslize
Filho do mundo
Um pouco de sorte e coragem
Camaradagem
Corações atentos
Não o deixarão...
Sedento, sedento..
Nosso herói
Nosso exemplo

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