sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Estações de um mesmo tempo

Pensando que você sabe
Mais do que poderia imaginar
Sem entender escolhas
Que não consegui enxergar
Talvez brilhe em algum lugar
Quando o sol deixar de se esconder

São estações de um mesmo tempo
Você sabe mais
Talvez seja hora de acordar
Abrindo os olhos
Sem medo de cegar
Ventos de areia
Esperando dias que não existem
Resguardados em sonhos do passado

O que você sabe
Muito além de um desejo
É só o que espero
De um monumento inacabado
Em homenagem a tudo
Construído em suas loucuras
Alimentadas de euforia
Na espessura de um marasmo

É tempo
De não fazer nada
E olhar o que chega
Em tardes infinitas
Acordadas para a noite
Entendo sem explicações
Só o que pode ser visto
O que veremos então
Serão as respostas
De um dia que não veio

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