quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Confiança

Quem oferece uma segunda chance
Querendo ser ferido novamente
Confundindo perdão e esquecimento
Não sabe que se a duvida existe
Algo morreu há tempos
Já não há mais volta
A confiança é dessas
Que semeada só nasce uma vez
Não é uma praga
Não nasce em qualquer pântano
Embora seja simples e discreta
É rara e muito procurada
Não tem valor em coisas
E isso muito irrita o homem
Que não pode comprá-la
A confiança não teme
Não admite cisões
Não é maleável
Desconhece fronteiras
É a mais importante virtude
A mais valiosa característica
Que não se apega aos fracos
Qualidade de quem tem coragem
Confiança, confiança
Não nasce em qualquer lugar

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