quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vaidade

Eu ainda penso
Se seria exagero
Se me constrangeria
Escrevi um poema
Mandei
Arrependi
Mas eu sei
Hora eu sei
Eu quis enviar
Eu quis falar
Quis escrever
Mas ainda penso
Minha vaidade é maior
É o que mais dói
A vaidade é maior
Tento confundir vaidade com instinto
E dói
É só apego lá no fundo
Não se confundem
Uma jóia
Não vale lá muita coisa
Não vale nada pra ela
Me faz sentir bem
Tão bem
Sinto protegido
Um amuleto
Só um objeto
Hora eu sei
É um ultraje
Minha corrente
E porque a estimo
Quero tirar do pescoço
Prata, ouro branco ou diamante
Fosse o que fosse
Sei que merece
Mas a vaidade
De demonstrar tanto apego
De demonstrar qualquer indicio de amor
É tão nobre o ato
É isso
É parte de mim
Eu sei que talvez nunca mais as veja
Nem ela, nem a corrente
Em outro continente
Mas eu quero
Que á leve
Apesar dos pesares

Pessoas que amam o desprezo
Não me sinto humano
Não suporto a indiferença
Mas tento exercita lá
Meu Deus
Porque ?
Que vaidade é essa
Maior que um sentimento
Que vaidade é essa
Que tenta me fazer arrepender
No ultimo dia
Ultimo dia

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