domingo, 12 de dezembro de 2010

Suplicas formais

Você se irrita
Continua com isso
Sem sentido
Porque no fundo
Sabe que não dou a mínima
Peço perdão
Você não dá
Eu suplico
Suplicas formais
Uma ou duas vezes
Firme, irredutível continua
Sem sentido
Importa-se muito
Porque no fundo
Não dou a mínima
Eu suplico
Para que fique registrado
Pedi perdão
Pedi desculpas
No fundo
Não dou a mínima
Você diz que não quer me ver
Pra mim tanto faz
Esse ódio parece uma última cartada
De um jogo que você queria ganhar
Enquanto eu só queria brincar
Mas já perdeu a graça
O perdão seria o aval
Para meu aceno de nunca mais
Você se tornaria mais uma
Mas sem o aval
Algo incompleto fica no ar
Não seja tola
Não dou a mínima
Eu faço a minha parte
A sua pouco me importa
Eu pedi perdão
Não sinto peso
Sigo leve no caminho que escolhi
Você ficara apenas como parte irregular
Inacabada
De um passado que não faz parte de nada
Um fantasma
Tedioso, sem graça, comum
Insuportável!

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