domingo, 28 de março de 2010

O lunático

A chuva ou o vento
Ou qualquer coisa que pudesse meter medo
Não alcançavam o caminhante
Com pensamentos que não se molham
Continuava andando
Com seu pensamento fixo
Sem que nada o abatesse
Em passos concentrados
Feixes de luz se abriam no céu
Estrondos faziam tremer as arvores
As enxurradas desciam
Passando por bueiros entupidos
E como se nada acontecesse
O lunático continuava
Traçando seu rumo

Nenhum comentário:

Outro começo de noite

Outro começo de noite