sexta-feira, 28 de maio de 2010

Meu vicio

Eu desperdiço meu tempo

São meus poemas

Eu me dedico tanto

São meus poemas

Minha diversão

Para que algum dia

Alguém diga deles que são tolos

Bobos e rasteiros

Mas é minha felicidade

Ligar palavras e construir sentidos

São meus poemas

A razão dos meus dias

O que não me faz pirar

São minhas palavras

Com quem converso

Com quem extravaso

Minha excentricidade

O tempo precioso

Jogado no ventilador

Das provas e do glamour

Que podem me trazer o luxo

Mas minha mania é um vicio

É uma terapia

Que eu consiga...

Conciliar o sentido

Dos meus dias rotineiros

Com poemas inéditos

Que falam sempre do mesmo

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