Eu só espero
Que minha vida não seja
“Amor nos tempos do cólera”
Eu só espero...
Não sei o que eu espero
É uma dor ruim
Mas boa de sentir
É uma dor cruel
A pior de todas
Mas que já sei como sentir
É uma dor que chega
Que fica...
Sai
E volta
Nunca acaba
Nunca, nunca, nunca,
Eu não gosto de nada
Eu não gosto de ninguém
Eu amo todo mundo
Eu quero o bem
Mas não gosto de ninguém
É vazio que não se preenche
É poema que só eu entendo
É dor nostálgica
É o único arrependimento
São lágrimas
São textos
São besteiras que eu escrevo
Que me fazem bem
Ah.. como eu amei
Ah... como eu gostei
Ah... como nada além disso importa
E ninguém entende
E ninguém nunca vai entender
Essa história que eu já não conto
Eu só espero que se preencha
Que venha arrebatador
Amor
E que aquele filme
Seja só mais um momento
E jamais a história inteira
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