Perdendo meu tempo
É o que fica
De uma vertigem incompleta
Esperei e acreditei
Que tudo se bastaria
Mas sempre é preciso mais
Mais é mais
De corpos e mentes cansadas
Que já não se agüentavam
Mas o tempo acabou
E a ampulheta não vira novamente
A areia se dispersou
Perdi meu passado
Não foram bons dias
As noites não chegavam
O sol cegava os olhos
Havia uma promessa
Mas nada se cumpriu
Talvez pudesse ser alguém
Mas a porta não se abria
Ela nunca abrirá
É o que sumiu no espaço
De um trabalho sem razão
E o que se construiu nos anos
Como os espasmos de uma ilusão
Um comentário:
Concordo com todo... à excepção de que, se estamos numa relação porque queremos o tempo só será perdido se nele, não achámos lição alguma... mas, isso sou só eu a pensar... e eu nada sei e o pouco que vou sabendo não em chega para mim, quanto mais para os outros!
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