Digo obrigado pelo sol
E o vento na cortina
Ao cruzeiro do sul
E tudo que é intocável
Quando sinto me perdido
E é só uma fantasia
Estando escondido
Em emoções de cera
Que se derretem em lagrimas
Sou a armadura da vela
Agradeço o que há de simples
Não havendo alternativa
Sou o anjo decaído
Que sentiu o amor
E não se foi
Ficou entre ilusões e segredos
Tornou se humano
Em um espírito que não se contem
Contemplo o que há de celeste
Tento aprender a viver
O que há de vil
Afim de que os dias
Sejam mais que meras ilustrações
Em desenhos de cera
De uma vela que não se queimou
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