sábado, 3 de abril de 2010

Barcos de aço

Demônios tentam a sorte
Pedem passagem
Mostram caminhos
Seduzem andarilhos
Demônios constroem casas
Nos espaços vagos da mente

São momentos de sorte em erros torpes
São sinais de cansaço
São sombras de desilusão
São chamados instantâneos
De anjos maus
Atormentados pelo tempo
Enlouquecidos por vagar no infinito

Procurando só um espaço
Só um pouco de dor e desânimo
Terrenos férteis para sementes de espinho
São ervas daninhas que crescem rápido
Que não se contentam
Que não se firmam em pouco
São fungos de um tomate
Contagiando a plantação

Só a mente sã
Fiel em suas convicções
Forte em sua fé
Guerreira em sua luta
Corajosa em sua morte
Temente às ilusões
Aos reflexos distorcidos das coisas
Consegue combater aqueles que vagam
Mantendo sua tripulação
Atravessando tempestades
Vendo no céu os feixes de luz
E tendo plena convicção
De que mais cedo ou mais tarde
Os raios vão todos cessar...

A mente sã vive na calmaria
Veleja longas distâncias
Demônios tomam barcos destroçados
Sentindo a tempestade em qualquer vento
Demônios não têm porto e só esperam o dia de afundar
Mentes sãs sabem que nunca vão a pique
Mentes sãs são eternas e otimistas
Têm portos e barcos de aço !

2 comentários:

LACM disse...

Nossaaaa cara!! Vc escreve muitoo...Parabéns,PERFEITO!!
Tbm escrevo,tenho um blog a pouco tempo, se puder faz uma visitaa!!

Parabéns eim!
Bjãoo!

Anônimo disse...
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Outro começo de noite

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