sexta-feira, 30 de abril de 2010

Não enlouqueça

Sou covarde

Trago uma luz

Que fere convicções

Desmontando castelos

Duros como concreto

Trago sonhos

Na contra corrente do mundo

Você não consegue voltar

E isso me preocupa

A verdade não pode ser vivida

Nem tão pouco nossos desejos

Não trouxe minhas ilusões

Nem meu sono profundo

É o que me faz viver

Você precisa aprender

Te vejo em uma tristeza

Após os livros que passei

Eram outros homens

Que enlouqueceram no final

É o que fica companheiro

É o que fica...

Nada há que possamos fazer

Nossas vidas entrelaçam nos espinhos

É a historia dos homens

Nascemos todos condenados

Não pense que a luz é resposta

É preciso saber meu amigo

Mas não enlouqueça

Por Deus não enlouqueça

Somos poucos

Precisamos um do outro

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