quarta-feira, 21 de abril de 2010

De tanto acreditar

Criei ilusões

De um mundo surreal

Percorri sonhos

Em busca de não despertar

Fui inocente o tempo todo

Pensando ser culpado

Fui tolo

Pensando ser atento

Deixei passar

As chances únicas

Que não procurava

Que nunca quis

Não sei onde vivia

Mas eu acreditava

E de tanto acreditar

Outra verdade surgiu

Mas incendiaram minha casa

E não pude voltar

Talvez agora

Sem lugar de dormir

Sentindo os olhos abertos

Possa despertar de um torpor

Aportando em terras

Que nunca conheci

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