domingo, 18 de abril de 2010

Sobre verdade

Sobre verdade

Nada sei

Mesmo que tivesse vivido cinco vidas

Que tivesse lido todos os livros

Ou conhecido o mundo inteiro

Não sei o que espero

E vejo em toda resposta fácil um possível erro

Minhas contas não são boas

Minha lógica contraditória

Guio-me por um sentido de instintos

Tentando encontrar algo no espírito

Que ainda não tenha sido moldado pela sociedade

E não sabendo bem um porque

Em decisões pouco racionais

Vou traçando caminhos

Escolhendo pessoas

Evitando encruzilhadas

E isso chamo de sorte

Que nada tem a ver com verdade

Como sendo formula certa para vida

Cada coração tem uma demanda

Sabendo suas necessidades

Elencando suas prioridades

Eu não sei bem porque

Talvez seja pouco homem e muito animal

Talvez acredite em mitos e lendas infundadas

Mas sigo reto o que acho certo

E ninguém molda uma alma selvagem

Vi nos seus olhos a confiança

E me senti seguro

Nada há que me faça convencer do contrario

Enquanto enxergar meus instintos

Encontrarei-te como um porto seguro

Sendo parte inconfundível

De um clã restrito

E não se engane

Isso é amizade em uma outra dimensão

Muito distante do sentido utópico que os homens deram

Isso é uma amizade na sua acepção mais completa

E agora com esse poema mal escrito

Assino o meu contrato

E faço minhas essas palavras

Sei que não é lá muita coisa

Mas você tem

De mim tudo o que precisar

O que eu não puder fazer eu tento

Pois não há nada que eu não consiga

Com a força da confiança

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